Mês azul: atenção e cuidado com a diabetes
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Cuidar da saúde não é tão simples, nem tão fácil, mas requer nosso esforço para obtermos bem-estar e longevidade. O mês de novembro, além da campanha de combate ao câncer de próstata, traz um assunto que interessa a toda a população: a luta contra a diabetes e, ao mesmo tempo, o controle da mesma. Neste post, vamos destrinchar o assunto e justificar por que esse tema é tão importante nos dias de hoje, até porque cerca de 6,9% da população tem diabetes (de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD), o que equivale a cerca de 13 milhões de brasileiros.
O que é diabetes e quais seus tipos?
A diabetes é uma doença crônica que afeta a produção de insulina, que tem como função equilibrar os níveis de açúcar no sangue e, não havendo esse processo, o corpo não consegue receber energia, o que futuramente pode afetar todo o organismo.
Ao todo, existem quatro principais tipos de diabetes, sendo eles:
Diabetes Tipo 1
Pessoas que possuem esse tipo de diabetes não conseguem produzir insulina, porque as células beta, que produzem a insulina, são destruídas pelo sistema imunológico. O público mais atingido são crianças e adolescentes. O tratamento é feito com insulina, planejamento alimentar e atividades físicas, além do uso de medicamentos para controlar a glicose no sangue.
Diabetes Tipo 2
Neste caso, o organismo não consegue produzir a insulina, ou até consegue, porém não administra de forma correta a distribuição para equilibrar a glicose no sangue. Cerca de 90% dos casos existentes são desse tipo e é mais comum em adultos do que em crianças e adolescentes. Para os cuidados acerca deste tipo, tudo vai depender da gravidade: há casos em que ele pode ser controlado somente com um planejamento alimentar e a prática de atividades físicas. Quando mais grave, exige a aplicação de insulina e medicamentos para o controle da glicose.
Diabetes Gestacional
Acomete mulheres no período de gravidez. A causa dela é quando a placenta reduz os níveis de insulina no corpo, elevando os níveis de glicose e exigindo ainda mais do pâncreas a produção de insulina. Quando a mulher tem esse tipo de diabetes com o bebê ainda no ambiente intrauterino, há risco de parto traumático, pelo fato do bebê crescer mais que o normal (macrossomia fetal), hipoglicemia neonatal e obesidade e diabetes na fase adulta.
Para controlar este tipo de diabetes, é indicado um acompanhamento nutricional durante toda a gravidez, pois cada fase exige uma orientação adequada, além da pratica de atividades físicas que só podem serem feitas depois de uma avaliação médica de um especialista.
Pré-diabetes
O corpo humano utiliza recursos biológicos para nos avisar quando algo não está bem. Assim é a pré-diabetes. Ela acontece para alertar o indivíduo de que algo não está bem. A pré-diabetes é um sinal de que há um aumento nos níveis de açúcar no sangue, mas não o suficiente para ser considerado diabetes, de fato. Mas não isenta seu surgimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, 50% dos casos de pré-diabetes podem desenvolver a doença. Sendo assim, a mudança de hábitos alimentares com a prática de atividades físicas pode reverter esse quadro.
Como prevenir a diabetes?
Uma das formas mais importantes de prevenir a diabetes, além de práticas alimentares saudáveis, e de atividades físicas, é o teste glicêmico feito por um monitor de glicemia ou bomba de insulina. Ao saber como anda seu nível de glicemia, é possível controlá-la. Tabagismo e sedentarismo contribuem para o surgimento da diabetes.
Fique de olho:
Busque sempre manter os níveis de glicose dentro da meta estabelecida para você. Só assim é possível evitar complicações como a hipoglicemia (nível baixo de glicose no sangue) ou a hiperglicemia (nível alto de glicose no sangue). Siga sempre a orientação dada por seu médico.
