Quais as diferenças entre as vacinas contra a Covid-19?
O mundo inteiro passou por diversas mudanças após o surgimento da Covid-19. A solução para erradicar essa pandemia está na vacina, ela é a resposta para um novo começo. Porém diversos tipos estão sendo fabricadas, e aqui fica a pergunta: você sabe quais as diferenças entre as vacinas contra a Covid-19?
Como todos já devem saber, o termo Covid-19 foi gerado para identificar a doença causada pelo vírus Sars-CoV-2. Na data de produção deste post, o número de infectados em todo o Brasil ultrapassou a marca dos 11 milhões, de acordo com as informações do site Coronavírus Brasil.
E então, tivemos a notícia de que a vacina havia chego no Brasil. Porém, diversas empresas patentearam a tecnologia e os insumos para criarem suas versões da imunizante, a fim de vendê-las para diversos países. Aqui no Brasil, algumas delas já foram compradas.
Como as vacinas operam?
Dentro do corpo humano, o organismo produz o que chamamos de anticorpos, agentes que combatem qualquer tipo de vírus que tenta atingi-lo e causar doenças, ou seja, eles são as defesas do organismo. A vacina é um meio seguro e eficaz feita a partir desses agentes infecciosos, a fim de ensinar o nosso organismo a combater qualquer novo tipo de vírus. Os anticorpos memorizam essa espécie de ataque, para que toda vez que a infecção surgir, a defesa seja reativada.
Veja a seguir, quais as diferenças entre as vacinas contra a Covid-19 e os seus níveis de eficácia.
Quais as diferenças entre as vacinas contra a Covid-19?
CoronaVac
Fornecida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica chinesa Sinovac, é feita através do vírus inativado.
Ao ser aplicada, ela faz com que o organismo responda por meio da ativação dos linfócitos. Eles produzem os anticorpos que se ligam ao vírus inativado para criar memória, e assim impedir que infectem nossas células.
Eficácia: 50,38%.
AstraZeneca
Foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, com a tecnologia chamada de vetor viral não replicante. Isso significa que eles utilizam o vírus vivo como um adenovírus modificado geneticamente, ou seja, ele não se multiplica e não tem poder de prejudicar a nossa saúde.
Ao entrar no organismo humano, ela libera uma proteína chamada espícula, que tem poder de criar uma resposta protetora ao vírus.
Eficácia: 62% quando aplicada em duas doses completas, com promessa de redução de transmissão. Estudos afirmam que a partir do 22º dia, a eficácia aumenta para 76%.
Vacina da Pfizer/BioNTech
Diferentes das mencionadas acima, a vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech, é desenvolvida a partir do uso de um RNA-mensageiro, criado por meio de engenharia genética, que tem como função invadir as células humanas, criando cópias não-nocivas do vírus, fazendo com que o sistema imunológico seja ativado e crie uma defesa potente contra a infecção.
Eficácia: 95%. Porém, ela precisa ser armazenada à -75ºC.
Vacina da Moderna
Assim como a da Pfizer, ela também utiliza o RNA-mensageiro e segue o mesmo processo, criando uma defesa forte contra o vírus Sars-CoV-2.
Eficácia: 94,1% e diferentemente da vacina da Pfizer, ela precisa ser armazenada à -20ºC.
Sputnik V
Criada pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa da Rússia, é uma vacina de “vetor viral”, que utiliza outros vírus manipulados previamente para que induzam uma resposta eficaz do organismo para lutar contra o vírus da Covid-19, sendo inofensiva ao organismo humano.
Ela produz uma proteína na superfície das células, acionando o sistema imunológico que aprende a combater os invasores.
Eficácia: 91,6%.
Portanto, podemos estar esperançosos quanto a aplicação da vacina no Brasil, que mesmo com todas as dificuldades governamentais e de logística, estão vindo aos poucos para território nacional. Agora, é mais importante do que nunca que TODOS fortaleçam as práticas de higiene e proteção.
AQUI, você encontra um manual de dicas de como se proteger do vírus da Covid-19, enquanto ainda não estamos todos vacinados. Fazendo a sua parte, podemos diminuir a proliferação de forma ainda mais acelerada.
Atenção: é importante ressaltar que todas as vacinas têm o poder de prevenir a infecção. Ainda não foi desenvolvido um medicamento ou vacina para lutar contra o vírus que já esteja ativado no organismo humano.